Wednesday, May 30, 2007

Vocações enviesadas

Eu cá metia o dr. Jorge Nuno Pinto da Costa à frente da pasta das finanças do presente executivo, que o problema do défice era resolvido em menos de uma temporada. Por outro lado não teria hesitado em nomear Marques Mendes para advogado de defesa de Saddam Hussein, se há uns meses atrás já tivesse conhecimento do poder e habilidade deste em defender com tanto "acerrismo" o "lado do contra" porque sim!

Wednesday, April 25, 2007

Depois da Tempestade...

Insanidade em perfeito estado mental, é escrever sem ter nada pra dizer, tendo consciência de um inumero universo de coisas que se atropelam para sair cá para fora. O infinito, essência do que cada um transporta cá dentro, mesmo sem ter consciência disso, é materializado na substância incluída no pack da obra prima a que o Criador designou por Homem... Infinito, como uma data de elementos que caracterizam o proprio Criador. Elementos esses impregnados na criação,apenas com a particularidade de serem unicamente activados através de uma relação pura, intima e desobstruida com o Ser Criante...
Falo de amor, compaixão, compreensão e o resto das palavras que nesta sociedade só restam no dicionário... Algo que os dias de hoje excluiram para dentro do armário obsoleto atirado para o canto do sotão, cujas chaves há muito que foram engolidas pelo sagaz papão "Materialismo".
No entanto, a esperança é um sentimento estranho que suporta toneladas e toneladas de sentimentos corrosivamente odiosos, realidades antagónicas e adversidades sufocantes, e que ainda assim consegue florescer tal e qual um cacto no deserto. Essa esperança é capaz de conduzir seres errantes fartos de ter tudo sem ter nada, a possuir aquilo que somente poderão alguma vez possuir: a misericordia de um Criador que rejeitado pela sua propria obra prima espera pacientemente por [reconciliação].
Quando esse agrupamento de 13 letras fecunda a realidade, tudo muda de côr... Sim até o nosso imcompleto ser, é capaz de achar aquela peça do puzzle, destinada a ser nossa desde o princípio dos tempos. A peça que nos leva onde nunca poderíamos chegar sozinhos, que nos faz sentir completos, que nos faz ficar rendidos à perfeição da vontade de Deus. A peça que foi criada para ser amada, protegida... a peça que já tive a honra de descobrir, e que és tu! Sim tu, que estás neste momento a ler estas palavras e que calças o 38, e que gostas de afundar as mãos em sacos cheios de comida para pássaros, e que me roubaste o coração.

Thursday, February 22, 2007

4638 68 686 6247 5 4776...

Deparo-me com uma pobreza de vocabulário tal, que nem mesmo todas as línguas do mundo fundidas numa só, jamais poderiam exterminar. Essa pobreza de vocabulário é obvia quando o tema és tu. Sim tu, dádiva Divina recebida por um indigno ser, que nem em mil vidas se poderia fazer merecedor de tal. Sim tu, cuja excelência só é explicada pela perfeição de quem te formou. Sim tu, que és mais brilhante que diamante, mais verde que esmeralda, mais vermelha que rubi, mais azul que safira, mais lilás que ametista, mais transparente que cristal e mais dourada que o ouro. Sim tu, que nem todo o mel e o açucar do mundo conseguem chegar aos pés da tua doçura. Sim tu, cuja profundidade do olhar toca o fundo do mais denso oceano. Tu... Tu...T... Ta...Tazinha...

Monday, January 22, 2007

Janeiro à estudante

...entretanto as frequências não me largam. Ao mesmo tempo era imperdoável não expressar aqui o meu desagrado em relação ao que pra mim é uma descarada apropriação dos direitos de autor de outrem...Destruam aquilo que criam, não a criação dos outros. Se alguém se acha autor da vida, então que mate quando quiser. Liberalização do aborto é mais uma tentativa bem portuguesa de resolver os problemas pela rama enquanto que a raíz continua lá, bem rechonchuda a rir às gargalhadas...

Tuesday, November 28, 2006

Parafusos de Gelo

Complicado é ser eu debaixo de mim,
quando me querem sugar
para que seja aquilo que ardentemente
é desejado que eu fosse,
mas que mataria aquilo que realmente sou.
Cederei e me tornarei naquilo
que compõe o desejo ardente de muitos?
Ou manterei a minha luta
contra aquilo que muitos não querendo ser, são?
Por mais terrível que fosse,
destino melhor certamente seria,
que erguer as mãos em rendição,
e ser possuído a cada instante,
pelo vómito do arrependimento.
Ser aquilo que não sou,
é condenar as estrelas a brilharem
debaixo de um leito sombrio,
onde ninguém jamais comtemplaria,
o seu divino resplandecer.

Monday, November 20, 2006

Tá resolvido pá!

No opinião pública do dia 20/11/2006, fez-se história!
Tava eu no bendito zapping quando de repente me detenho na sic news, tava lá o apresentador do dito programa com um convidado que pertencia a qualquer coisa que tinha a ver com segurança rodóviaria, pois, o tema era mesmo esse. Qual foi o meu espanto ao ver o tal convidado a mencionar habilmente as verdadeiras causas da sinistralidade rodoviária nas estradas portuguesas. Bem, não tava mesmo preparado naquele momento para testemunhar em directo, tamanha eloquência!Fiquei estarrecido...
Tal célebre figura apontou como causas da situação actual nas estradas portuguesas:
-As estradas;
-O Álcool;
-Os instrutores de condução;
Tão entusiamado fiquei ao ver a simples resolução desta calamidade mesmo debaixo do nariz, que não fiquei quieto, queria saber mais... Fui investigar!
Ponto nº1, as Estradas
Com a minha pesquisa descobri que as estradas são um tipo de vegetal, cujos tecidos são basicamente compostos de alcatrão. Foram descobertas nos finais do séc. XVIII período que coincide com o começo da sua cultivação primeiramente na Europa e posteriormente no resto do planeta. Descobri também que esta espécie de vegetal em Portugal possui uma característica biológica particularmente nociva para as pessoas. Em caso de ameaça, principalmente se lhe passarem com quatro pneus por cima, ela move-se bruscamente em legítima defesa, causando naturalmente eventuais graves prejuízos a que lhe passe por cima!
Acabem com elas todas!
Ponto nº2, o Álcool
Deste, a minha pesquisa de pouco serviu, porque parece que anda a bófia atrás dele há milhões e até agora tem-se escapado sempre. No entanto correm uns mitos urbanos, que afirmam que a residência do gajo é junto às estradas porque segundo consta, alimenta-se delas. Acontece que principalmente à noite (porque se diz por aí ser um gajo notívago) costuma-se mandar pá frente dos carros que passam nas estradas com o intuito talvez de proteger o seu alimento, quem sabe. Isto costuma normalmente acontecer em curvas perigosas, sítios de pouca visibilidade etc. Escusado será dizer que os inocentes condutores ao verem um tipo como este, completamente tresloucado a atirar-se, sem mais nem menos, para a frente da viatura, dão instintivamente guinadas e outras coisas parecidas, o que resulta muitas vezes na pena capital prós condutores e eventuais utentes da via.
Matem o gajo! Acabem com ele!
3º Ponto, Os Instrutores de Condução
Fui pá rua fazer inquéritos, e o que apurei foi que, estes seres pertencem a uma raça em vias de extinção. Brevemente não existirão devido ao fenómeno da simulação que graças a Deus já nos começa a livrar destes seres problemáticos. Pá a cena é que parece que estes gajos costumam viver nos aglomerados urbanos, e vejam só, forçam indivíduos que nem conduzir sabem a meterem-se dentro de um carro pós levar a passear enquanto eles dizem o trajecto ou quem sabe, falam da sua vida pessoal aos indivíduos aterrorizados, colados ao volante, que nem uma língua no gêlo.
Este foi o fruto da minha pesquisa, concluo que o tal convidado daquele feliz Opinião Publica é um génio! Dêem-lhe ouvidos! Estes são os problemas reais das nossas estradas!
Sem estes graves problemas as gerações vindouras, que nem os próprios professores primários já respeitam, poderão estar livres para respeitar regras e sinais rodóviários quando para desgraça de muitos tiverem uma carta de condução na sua posse...

Wednesday, November 15, 2006

Terceto Nublado

Neblina mansa que tudo esconde
esconde aquilo que sabes esconder
mais aquilo que te vou dizer

Esconde o ódio que cega
esconde a cobiça da terra
esconde bem pra que não possa ver

Esconde a inveja que mata
Esconde a avareza que esfarrapa
Pra que melhor se possa viver

Se tudo isto não conseguires esconder
então leva-me e esconde-me a mim
longe do mundo dos que fazem sofrer